Não posso dizer que eu
não me amo, que eu não gosto do meu ser. Muito pelo contrário, eu adoro. Mas
num mundo onde se busca o perfeccionismo, é impossível não achar erros,
imperfeições, ou simplesmente características que não são do agrado de cada um.
Por isso, eu fico pensando em como eu poderia ser se eu fosse diferente, se eu
fosse uma pessoa que não é como as pessoas querem que eu seja.
Eu não me importo tanto com o que a toda
sociedade pensa sobre mim. Eu tenho as minhas ideias, eu tenho o meu jeito de
agir. “Ela é de áries, tem o gênio forte”, como a minha avó diz e eu afirmo.
Mas às vezes, eu tenho um outro
problema: a falta de coragem. Não é tão significativo, mas faz falta, pois se
eu tivesse o suficiente (ou até mais que o suficiente), eu poderia me aventurar
mais ainda. Eu poderia me tornar totalmente eu.
Então, se eu fosse totalmente eu, agiria
mais e pensaria menos. Não pensaria trezentas vezes antes por medo de errar, eu
somente agiria.
Se eu fosse totalmente eu, seria mais
sincera do que eu já sou.
Se eu fosse totalmente eu, falaria aos
meus colegas que gosto da maioria dos professores e não concordaria com a
opinião deles, como faço e fazia para ter algo em comum e não ser deixada de
lado. Eu falaria pra eles que eu gosto das aulas e de todas (ou quase todas)
matérias também.
Se eu fosse totalmente eu, me arriscaria
mais e faria de tudo. Eu seria a rebelde, eu seria a mocinha e seria a “nerd”,
todas elas juntas e misturadas.
Se eu fosse totalmente eu, faria o que viesse na minha mente, sem olhar para os lados.
Belíssimo texto! Quando as aulas de Língua Portuguesa e Literatura transcendem a Instituição, a professora ama mais ainda! Parabéns!
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