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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Mãe, tô na TV!

Ao contrário do que você deve estar pensando, neste texto não vou falar que fui entrevistada por um apresentador de programa e coisas do tipo. Vim falar sobre um assunto nada agradável... Eu apareci como um "+1" na tela por ter sido contaminada com coronavírus. Isso parece engraçado, mas não é legal. Aumentei em uma unidade os vários casos da minha cidade, do meu estado e do meu país. Movi até os números mundiais.  Mas quantos casos não surgiram até que eu descobri? Quantos casos não surgiram até que eu fiquei totalmente isolada? Quantas pessoas em algum lugar do mundo irão morrer porque eu passei o vírus adiante? São muitas perguntas! E muitas dúvidas também! O coronavírus te deixa maluco! Se cuidem, cuidem do próximo e cuidem do próximo do próximo. Isso não é ter medo, é ser perspicaz e respeitoso. Agradeço à quem leu essa mensagem e reforço o pedido que fiz acima. Escrito por Larissa Parkert, no dia 22/02/21.

O Rei dos Animais - Millôr Fernandes

     Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!".      Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio

Viva!

ler, correr, pular, dançar, respirar, sorrir… são coisas que deixam  você diferente  então, use-as não deixe enferrujar  viva o presente  reflita o que você sente  talvez seja um tesouro  dentro de um baú  talvez esteja enferrujado  abra, liberte-se  deixe seu coração flutuar  sentir esse ar  não pense no futuro mas, sim no presente seja livre  como você se sente bem.  sorrir é algo livre  ler é se libertar  dançar te faz sorrir… Escrito por Caroline Beatriz Simon.

Emile Durkheim.

         Emile Durkheim (1858 - 1917) era um pensador francês com ideais, de certa forma, parecidos com os de Karl Marx. As diferenças entre os dois, porém, são visíveis: Marx acreditava que a sociedade era basicamente conflito e Durkheim, por outro lado, acreditava que a sociedade era basicamente consenso.  Além da ideia da sociedade ser basicamente consenso, Durkheim acreditava ser correto a Sociologia se tornar uma ciência acadêmica. Ou seja, trazer essa ciência para as salas de aula das instituições de ensino superior. Assim, a sociedade poderia evoluir cada vez mais com pesquisadores aptos para fazerem pesquisas.  A expressão “classe social” é muito conhecida, mas nem todos têm conhecimento do conceito fundamental de Durkheim chamado de “fato social”. Este conceito consiste em ideias do mesmo pensador de que é preciso definir o que é o objeto de estudo da Sociologia, sendo assim, um fato social. Todo aquele acontecimento que acontece na interação das pessoas é um fato social.

Seja livre

Sua vida é muito preciosa  Igual moedas de ouro  É algo difícil de encontrar  É preciso ter cuidado para não ser machucada  Ou talvez despedaçada  Com sua beleza você pode ser muito  Muito além do que imagina  Orgulho de ter alguém como você  Que me contagia  Todas as manhãs para sorrir  Seja feliz  Coloque um sorriso no rosto  Se contagia,  Sorie, Come oq tiver vontade  Queijo, melancia, frutas..   Escrito por Caroline Beatriz Simon

Será que os corpetes usados nos séculos passados tiveram algo a ver com o câncer?

Cena do filme 'Espelho, Espelho Meu' de 2012. Quem lê os meus textos sabe que, muitas vezes, eles são reflexivos e este não é diferente. Há alguns dias, assistindo um filme, me peguei pensando como deveria ser incômodo usar os tais corpetes, muito comum nos séculos passados. O uso deles consistia em fazer a cintura das mulheres ficarem mais finas e realçar as curvas do estereótipo da época. Após alguns minutos destes pensamentos, cheguei em um ponto onde pensava se enfrentamos tantos casos de câncer atualmente por causa do uso desses acessórios. Não sou especialista no assunto mas sempre trago minhas hipóteses por que é bom saber que outras pessoas sabem a minha opinião. Retomando, creio que com o uso dos corpetes e espartilhos, os órgãos das mulheres ficavam apertados e com o tempo se estabeleciam em lugar anatomicamente diferentes do que é considerado normal. Observe a foto a seguir: Imagem retirada do blog  Era Vitoriana Essa anatomia anormal pode ter causado mutações em cél

Gaivota ferida de Brandon Beach - Amanda Hamilton

Alma alada, você dançou céu afora, E, com gritos estridentes, intimidou a aurora.  Acompanhou as velas, desbravou o mar, Então flutuou no vento para voltar. Quebrou sua asa, que se arrastou na areia. E deixou sua marca pela praia inteira. Quando penas quebram você não pode voar, Mas quem decide a hora que a morte deve chegar? Você sumiu, não sei para onde. Mas sua marca o mar não esconde. Um coração partido não pode voar,  Mas quem decide a hora que a morte deve chegar? Amanda Hamilton, que na verdade é personagem do livro "Um Lugar Bem Longe Daqui" de Delia Owens.

Fernanda

Fernanda  Aqui é o coração  Que manda  Cada ação  É orgulho e amor  A vida de Fernanda  Tem flores  Onde tem várias cores  Ela sabe colorir  E junto sorrir  Fernanda é um anjo Veio para brilhar, Agradecer, Ensinar… Se você tem uma Fernanda na sua vida  Você tem tudo  O que precisa,  O maior orgulho  Ela é tão feliz  O coração enorme  Confia no que você diz  Amo Fernanda  Amo a vida  É isso que ela ensina  Com carinho feito para todas as Fernandas  Escrito por Caroline Beatriz Simon

Trecho do livro "A Bibliotecária de Auschwitz" - Antonio G. Iturbe

Mas quem acha que as flores crescem nos jarros não sabe nada de literatura. A biblioteca agora é sua farmácia, e ela dará às crianças um pouco do xarope que a fez recuperar o sorriso quando acreditou que  o havia perdido para sempre. Lichtenstern gesticula para um dos assistentes vigiar a porta, e Dita fica de pé num tamborete no centro do barracão. Uma criança ou outra olha para ela com uma curiosidade inapetente, mas a maioria continua olhando para a ponta dos tamancos. Dita abre o livro, procura uma página e começa a ler. Podem até ouvi-la, mas ninguém escuta. As crianças continuam apáticas. Muitas estão jogadas no chão como que adormecidas. Os professores continuam cochichando e ruminando só sabem da morte do pessoal de setembro. Até Lichtenstern se sentou num tamborete e fechou os olhos para sair dali. Trecho do livro "A Bibliotecária de Auschwitz", de Antonio G. Iturbe. Foto do livro tirada pela leitora Rosmeri Menzel.

Thiago

Não tenho muito o que escrever O importante é falar  Mas, estou tentando demonstrar  O quanto és sensacional.   Thiago quero que saiba Que você é inteligente  E bastante engraçado  Também bem educado. Adoro ficar perto de você Você me faz morrer de rir  Ainda mais com suas palhaçadas Começo a dar gargalhadas. Você é muito belo Como também singelo Adoro conversar, Rir, brincar, várias coisas compartilhar... Se precisar de algo  Sabe que estou disposta  Para te ajudar  E não te fazer chorar. Este poema é para você  Não foi tão fácil escrever Mas, fiz com carinho e consideração Quero que guarde no seu coração.  Escrito por Caroline Beatriz Simon