Max Weber foi um sociólogo, filósofo e diplomata alemão dos séculos XIX e XX. Diferentemente de Marx e Durkheim, ele atuou na política alemã, dirigiu um hospital militar na Primeira Guerra Mundial e contribuiu para a formação do Tratado de Versalhes. Além disso, escreveu livros como “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.
Este sociólogo tinha uma visão da sociedade diferente da visão de Durkheim, que acreditava ser correto ter uma visão exterior para julgá-la e estudá-la. Assim, como podemos perceber, Weber crê que não é possível estudar a sociedade capitalista sem estar, de fato, inserida nela.
As quatro formas de ações sociais que Weber citou são, realmente, percebidas em todos os lugares e se manifestam de formas diferentes em todas as pessoas. O sociólogo, para explicar de uma forma melhor, dividiu as ações em dois tipos: racionais e irracionais. Quem é mais emotivo/afetivo segue as ações sociais afetivas e quem é movido pela rotina segue mais as ações tradicionais. Assim, estas pessoas estão seguindo ações sociais irracionais. Além disso, quem sempre gosta de achar os melhores caminhos manifesta as ações com relação a fins e quem segue valores (morais, religiosos, éticos, políticos) manifesta mais ações movidas por valores. Estas duas últimas ações são consideradas racionais por Weber. Mas, também, é importante notar que uma pessoa pode realizar mais que um tipo de ação, pois ela é formada pela interação e pelo resultado de todas elas.
A minha opinião sobre Weber é que ele tem razão sobre o fato de ser impossível estudar uma sociedade sem estar inserida nela. Obviamente, necessitamos ter um olhar diferente, já que também é impossível conhecermos por experiência própria todos os lados da sociedade. Outro fator que eu penso ser correto é que são os humanos que fazem a sociedade e não que se encontra na natureza, pois são os mesmo seres humanos que devem ter vontade de fazê-la evoluir (ou não).
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