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Observando e aprendendo.

O olho humano é ainda mais sensível do que pensávamos: ele vê ...

Não sei vocês, mas eu quase não estou saindo de casa. E, quando saio, fico no carro enquanto minha mãe realiza as compras. Esperando, observo tudo que eu posso. A atendente da loja segurando o tubo com álcool em gel, um homem não usando a máscara corretamente, idosos andando na rua ao invés de ficarem em casa. São muitas as coisas para se observar...
     Muitas vezes, ao observar, eu penso em não fazer o mesmo. Se a pessoa está fazendo algo errado, por exemplo, eu penso o que é o certo a se fazer. E é assim que, muitas vezes, nós aprendemos: com os erros dos outros. Uma amiga minha, novamente por exemplo, faz uma receita de forma errada e o resultado não sai como esperado. Obviamente, não vou tentar fazer o mesmo se eu levar a experiência dela em conta. É assim em várias outras coisas também. A observação e a troca de experiências andam juntas.
     "O que os olhos não vêem, o coração não sente" não se aplica nesses casos, pois se nossos olhos observarem muitas coisas antes e nós nos dermos conta de não fazer, o nosso coração não vai sentir, pois não fizemos nada errado.
     Perdoem-me se ficou confuso, eu escrevo o que vem a mente e, muitas vezes, o que vem a mente foi observado em algum lugar pelos olhos primeiro.

Escrito por Larissa Parkert.

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