Além disso, é preciso pensar em quem tem acesso à essas aulas. Nem todo mundo tem um celular ou notebook ou uma conexão de internet boa. A sociedade brasileira é desigual e isso dificulta muito o ensino.
As pessoas aprendem de maneiras diferentes, então o ensino remoto pode ou não ser eficiente para elas. Já para outras, o ensino remoto as ajuda a entender melhor a aula. A aprendizagem é muito relativa de pessoa para pessoa.
Com essas diferenças analisadas, podemos ver que, quando possível, a implantação do ensino híbrido será favorável à várias pessoas e o seu modo de aprender. Esse tipo de ensino envolve o ensino normal e o uso da tecnologia como aliada. De acordo com Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira), a experiência atual de ensino remoto mostra que a política educacional precisa contemplar o ensino híbrido como modalidade de todas as escolas. “Agora foi a pandemia, mas podem haver eventos climáticos e outros motivos para ter que fechar a escola. Além disso, o ensino híbrido amplia as experiências de aprendizagem dos jovens e aproxima a educação da maneira como vivem hoje, permeada pela tecnologia. A escola precisa ser um ambiente mais contemporâneo”, relatou Lúcia.
Escrito por Larissa Parkert.
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