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Walt Disney não gostava de gatos?

Walt Disney e Ruy Castro, respectivamente.


Nos últimos dias, tenho lido o livro de Ruy Castro: Crônicas para ler na escola. Estou adorando ler as várias histórias desse autor brasileiro. Uma delas é "Em defesa dos vilões" e, claro, que eu não poderia deixar de escrever sobre a mesma sendo uma amante dos clássicos de desenhos, principalmente os clássicos da Disney. Caso você nunca tenha lido, clique aqui e você poderá lê-la e entender melhor sobre o que eu estou escrevendo.
     "Em defesa dos vilões" fala sobre a vida dos vilões da literatura e do cinema, nos fazendo refletir sobre o "outro lado" das obras. Expondo esses pontos de vista, é possível reconhecer que os gatos são retratados como os vilões em praticamente todos os desenhos animados. 
     Ruy Castro traz vários exemplos de gatos "maldosos". Tom é um gato calmo que sofre tentando defender o seu lar do ratinho Jerry. Lúcifer é uma grande ameaça aos ratinhos em Cinderela. O gato Cheshire não faz nada para ajudar em Alice no País das Maravilhas. Até em A Dama e o Vagabundo os gatos Si e Ão são malvados e fazem com que Dama seja expulsa de casa. Em Aristogatas, filme que deveria ser a favor dos gatos, aparecem vários gatos que mudam a ideia principal dessa espécie ser "heroica".
    Analisando a situação, podemos ter duas alternativas: ou era apenas falta de criatividade e os autores sempre usavam gatos como personagens nada benfeitores, ou Walt Disney - autor da maioria desses desenhos -  não gostava de gatos. Claro, não existe algo que declara que Walt e outros animadores contra essa espécie, mas é uma incrível coincidência. 

     Creio que esta não será a última vez que lerão sobre Ruy Castro, pois a minha maior inspiração encontro nos meus livros. Sem contar que as crônicas deste maravilhoso autor nos fazem refletir muito sobre tudo ao nosso redor, exatamente como acontece na "Em defesa dos vilões".

Escrito por Larissa Parkert.
    

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