Quando ainda não caminhava, aproveitando o colo do meu pai, por sua vez distraído com o canal de esportes, acabei comendo o meu primeiro livrinho, literalmente. A Branca de Neve do mesmo livro, virou o tema da festa do meu primeiro aninho.
As Feiras do Livro eram (e são) sinônimos de livros novos, de alegria e chá, para acompanhar a leitura.
Arrumar a minha "biblioteca pessoal" era um prazer. Tudo era anotado, registrada a retirada e a devolução. Todos tinham números e quando um amigo, ou um parente, pegava emprestado não podia sair sem estar tudo nos conformes e afirmar que não o estragaria.
Junto com as fases diferentes da vida, tipos diferentes de livros vão parar na estante. Alguns são permanentes, e outros, passam pra frente. São doados para escola, dados aos primos e amigos. Livros de clássicos, de conto de fadas, didáticos, livros emprestados, dicionários, cadernos, livros de menino (já que a estante é compartilhada), de tudo é encontrado naquela estante.
A a leitura, a interpretação vinda através da sua prática, e a escrita, fazem e fizeram a diferença em momentos importantes; seja na comunicação, seja nos estudos, nas provas e no vestibular. Faz a diferença agora, na hora de publicar os textos aqui no blog.
Ela é uma parte de mim, ela é parte de todos nós, não é? Só não pensamos muito nisso, temos como algo de escola, que não é necessário na nossa vida, mas muito pelo contrário.
Escrito por Larissa Parkert. Imagem retirada de arquivos pessoais.
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