21. Porcentagens.
Outra dúvida é esta aqui: na hora de concordar um verbo com um sujeito em que há uma porcentagem, em que você deve se basear, no número ou no substantivo? A resposta é que o substantivo sempre vai mandar mais que o número, a não ser que haja um artigo antes da porcentagem ou que o número seja de apenas 1%.
Exemplos: - 40% das pessoas concordaram que Matemática é difícil.
- Entre 10 e 15% dos candidatos do concurso erraram a questão.
- Apenas 1% dos investimentos teve retorno.
- Os 30% que discordaram da ideia se retiraram da sala.
- Entre 10 e 15% dos candidatos do concurso erraram a questão.
- Apenas 1% dos investimentos teve retorno.
- Os 30% que discordaram da ideia se retiraram da sala.
22. “Um dos”.
E quando juntamos singular e plural com a expressão “um dos que” (ou “uma das que”), com quem o verbo deve concordar? Com o plural. Exemplos: - O jogador foi um dos que mais se destacaram nessa Copa.
- Esse filme é um dos que menos chamaram a atenção no Oscar.
23. Sujeito indeterminado.
O sujeito indeterminado aparece quando não sabemos quem executa a ação ou, ainda, quando não há necessidade em sabê-lo. Quando isso acontece, há duas opções possíveis para a conjugação do verbo: na 3ª pessoa do plural (eles); ou do singular (ele) com o verbo acompanhado do pronome “-se”. A dúvida, geralmente, aparece mais na segunda opção, mas é só se lembrar que o “-se” vai exigir o verbo no singular, ok? Exemplos: - Dizem que eles estão tendo um caso, mas não se sabe ao certo desde quando.
- Picharam o muro da escola. Ainda não se descobriu quem foi.
- Precisa-se de garçons com experiência.
- As folhas são verdes, amarelas e marrons.
- O colar tem miçangas azuis, roxas, vermelhas e brancas.
- Passe-me essas almofadas vinho e malva.
- Experimente essas pulseiras cinza com aqueles lenços creme e pastel.
- Picharam o muro da escola. Ainda não se descobriu quem foi.
- Precisa-se de garçons com experiência.
24. Cores variáveis.
Quando o assunto é a concordância entre um nome e uma cor, é bom saber que nem sempre a vida é tão cor-de-rosa quanto parece. Isso porque enquanto algumas cores são adjetivos, podendo concordar com o nome sem problemas, outras são substantivos, permanecendo invariáveis. Entre as cores variáveis, isto é, que concordam com o nome em gênero e número, estão as seguintes:- As folhas são verdes, amarelas e marrons.
- O colar tem miçangas azuis, roxas, vermelhas e brancas.
25. Cores invariáveis.
As cores invariáveis são aquelas que tiram seu nome de outros substantivos, como rosa, cinza, gelo, açafrão, vinho, ferrugem, etc. Assim, ao empregar essas cores, não há variação, independentemente do número e gênero do nome que elas qualificam:- Passe-me essas almofadas vinho e malva.
- Experimente essas pulseiras cinza com aqueles lenços creme e pastel.
26. Cores compostas.
Além das cores invariáveis e variáveis, outro tipo de palavra costuma deixar qualquer um pensando na hora de fazer a concordância: as cores que formam palavras compostas. Felizmente, a regra é simples: só as cores em que não há nenhum substantivo flexionam, e apenas o segundo termo da palavra faz a concordância. Exemplos: - Vou encomendar essas flores vermelho-claras e estas azul-turquesa.
- Gostaria de levar as peças cor de goiaba e castanho-escuras.
- O tratamento é feito com ajuda de raios infravermelhos e ultravioleta.
- Suas roupas eram feitas com faixas azul-marinho.
- Placas azul-celeste indicavam o caminho até o centro.
- Gostaria de levar as peças cor de goiaba e castanho-escuras.
- O tratamento é feito com ajuda de raios infravermelhos e ultravioleta.
27. Azul-marinho e azul-celeste
Uma exceção à regra anterior são esses dois. Embora sejam compostos exclusivamente por adjetivos, “azul-marinho” e “azul-celeste” permanecem invariáveis em qualquer contexto:- Suas roupas eram feitas com faixas azul-marinho.
- Placas azul-celeste indicavam o caminho até o centro.
Comentários
Postar um comentário