31. “Embaixo” e “em cima”
Aqui a dúvida é a escrita, não o significado. Para ajudar a se lembrar disso, vale pensar na letra “V”, que tem duas pontas em cima e apenas uma embaixo. Assim, você não se esquece de qual dessas duas expressões tem duas palavras e qual tem apenas uma.32. “Em cima” e “acima”
Você já sabe que "em cima" se escreve separado, não é? Ótimo, mas não confunda com “acima” (e “abaixo”), que é uma palavra só, tudo bem?33. “Saber” e “conhecer”
“Saber” e “conhecer”, pelo menos em português, não são exatamente sinônimos. Afinal, nem sempre é preciso conhecer alguma coisa para saber sobre ela. Exemplo: - Não conheço os detalhes por trás dessa lei, mas sei que se desobedecê-la serei punido.
- Para conhecer as causas de um problema, é preciso, primeiro, saber que ele existe.
- Aproveite a oportunidade para conhecer nossa loja e saber mais sobre nossos serviços!
34. “Eficaz”, “efetivo” e “eficiente”
Enquanto alguma coisa eficaz deve simplesmente cumprir com o esperado, algo eficiente precisa fazê-lo de forma a gastar a menor quantidade de energia e recursos possível. Já efetivo tem relação apenas com efetivar, com concretizar algo. Exemplos: Fixar um quadro à parede com fita adesiva no lugar de pregos pode ser eficiente, já que é muito mais simples do que furar a parede. Além disso, é efetivo na medida em que realiza o desejo de fixar o quadro. Contudo, essa solução provavelmente não é a mais eficaz, pois não cumprirá com o objetivo de manter o quadro fixado ali por muito tempo.
35. “Qualquer”, “algum” e “nenhum”
O principal erro, aqui, é trocar “nenhum” por “qualquer” em frases negativas, já que o segundo termo não tem esse sentido. Quanto ao “algum”, ele pode ser usado no sentido negativo quando vem logo depois de um substantivo. Exemplos: - Escreva: Não há nenhum problema.
- Escreva: Não há problema algum.
- Escreva: Há um problema qualquer.
- Não escreva: Não há qualquer problema.
36. “Simples” e “fácil”
Vale pensar em “simples” no sentido de humilde, singelo. Por outro lado, "fácil" é aquilo que, mesmo se envolver diversos passos, não demanda muita habilidade. Exemplos: - Passar um bife é simples: basta temperá-lo e jogá-lo na frigideira bem quente.
- Entretanto, conseguir deixar a carne no ponto certo não é nada fácil: alguns minutos a mais podem deixá-la dura e ressecada, e alguns a menos, crua.
37. “Este” e “esse”
“Este” se refere ao que está perto de quem está falando, ao tempo presente e ao que queremos dizer a seguir. Já “esse” faz justamente o contrário: se refere ao que está longe de quem fala, ao tempo futuro ou passado, e ao que já dissemos antes. Exemplos: - Daqui a alguns meses, neste verão, provavelmente não vamos ter férias tão boas quanto estamos tendo agora, nesse inverno, já que precisaremos nos preocupar com problemas de final de ano.
- Este instrumento que estou tentando usar não serve, por favor, me passe esse que está ao seu lado.
- Depois dessas palavras que acabei de pronunciar, gostaria ainda de acrescentar esta citação: “…”
A mesma regrinha se aplica à “isto” e “isso”.
A mesma regrinha se aplica à “isto” e “isso”.
38. “Por que” e “porque”
A maioria das pessoas conhece a regra que diz que “por que” separado é para a pergunta, e “porque” junto é para a resposta. Mas nem sempre ela funciona, já que às vezes a gente acaba precisando usar o “por que” separado em frases com ponto final também, sabia? Isso acontece quando ele pode ser substituído por “por que razão” (ou algo com o mesmo sentido), mas não por “pois”. Exemplos: - Eu não sei por que meu chefe faltou ao trabalho hoje, imagino que esteja doente.
- Precisarei sair mais cedo porque tenho uma consulta médica.
- Por que você não avisou que precisaria de ajuda?
39. “Por quê” e “porquê”
Separado, “por que” aparece com acento quando está no final da frase. Já “porquê”, junto e com acento, é um substantivo, podendo ser usado com artigo (“o porquê”). Exemplos: - Você chegou atrasado hoje e eu quero saber por quê.
- Meu computador não está funcionando por quê?
- Gostaria de saber o porquê dessa bagunça.
Comentários
Postar um comentário